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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto:  http://literatodovale.blogspot.com/

 

 

ROBERTO DE JESUS MACIEL FORTES

 

Nasceu em Iguape, Estado de São Paulo, Brasil, a 6 de agosto de 1962.
Possui trabalhos publicados em jornais, bem como livros de contos e poesias a serem publicados.
É membro das entidades: Academia Eldoradense de Letras, Academia de Letras de Uruguaiana, Academia Internacional de Ciências Humanísticas, Associação Uruguainense de Escritores e Editores, Academia Internacional de Letras "Três Fronteiras" e Clube de Poesi de Uruguaiana.

Estudante de Letras (em 1985).

 

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Profissionalmente, trabalhou como escriturário concursado da Prefeitura Municipal de Iguape entre julho de 1981 a julho de 1982, durante a gestão do ilustre prefeito Carlos Fausto Ribeiro. Ingressou no dia 16 de agosto de 1982 na Caixa Econômica Federal, trabalhando inicialmente em Registro (SP) de agosto a dezembro daquele ano e, depois, em Miracatu (SP), de 15 de dezembro de 1982 a 31 de janeiro de 1997, quando transferiu-se para sua cidade natal, onde se encontra atualmente lotado. Entre os cargos que exerceu ao longo de sua carreira profissional na CEF, destacam-se os de Supervisor e Gerente Substituto.

 

Ver biografia completa em

https://acervo.museudapessoa.org/pt/conteudo/historia/historia-de-vida-39901

 

 

BRASIL LITERÁRIO. Coordenação Editorial: Maria Almeida.  Capa: Maria Bastos.  Rio de Janeiro: Crisalis Editora, 1985.  103 p.  
13 x 20 cm  ISBN 978-85-63464-11-8   

Ex. bibl. Antonio Miranda.  Doação do livreiro Jose Jorge Leite de Brito, em 2021. 

 

POEMA SIDERAL

As estrelas brilham, serenas, no celeste
Céu perpetuamente povoado de astros fulgurosos.
Cometas perdidos, incandescente, vindos do Leste
Do Cosmo, associam-se aos gases nebulosos.
Os astros, astros maduros, astros idosos,
A Via Láctea parece uma Bibilônia astral.

Buracos negros, que absorvem toda a luz,
Espreitam estrelas ainda adolescentes.
Perto deles tudo é escuro — nada reluz.
Engolindo as frágeis estrelas incandescentes.
Plêiadas. Ursa Maior. Caranguejo. Alfa-Centauro,
As estranhas forças dos buracos, absorventes,
Apagam o intenso brilho do Universo, auro.

Universo a se renovar perenemente...
Novos astros que surgem; astros que se consomem,
Nova chama que brota, nova vida, chama ardente;
Astros jovens a serem conquistados pelo Homem.
O Universo rende-se, oferece todo seu esplendor
Para que possam nele coexistir Cosme e Homem,
Sem discórdias, sem guerras, apenas com amor.

* 

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